segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

descontínuo

É silêncio
São falas
e risos
É lágrima
São olhares
e falsidades
É abismo
e estradas
Poderia ser vozes
mas se cala!

Introspecção

Era o momento dela. Parecia que não estava se sentindo bem; devia ter alguma coisa que a incomodava que eu desconhecia. Por momentos, econtrava-a em silêncio, às vezes, ela fazia algumas coisas, mas nada que lhe despertasse interesse.
Tentava se comunicar com algumas pessoas. Nada animador. Porque até mesmo aquelas pessoas não lhe pareciam verdadeiras. Tudo nelas era superficial. Nada intenso. Às vezes, parecia-me que ela se esforçava para tentar uma aproximação, mas de alguma forma, algo lhe fazia recuar e fazer com que ela permancesse no seu silêncio interior.

Pensava que talvez o sol do outro dia pudesse animá-la. No entanto, ela permanecia igual. Dava-me vontade de tentar ajudá-la. Não sabia o que fazer! Era tão agoniante vê-lá daquele jeito. O que lhe faltava? Eu precisava saber!
Ninguém poderia fazer nada. Só ela saberia o que fazer. Esse era o memento de silêncio e de introspecção! Talvez, num futuro próximo, ela descobriria o que não lhe fazia bem.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"(...) surgem continuamente homens de bons costumes, sensatos, sábios e amantes da espécie humana, que têm justamente como objetivo portar-se, a vida toda, do modo mais moral e sensato, iluminar, por assim dizer, com a sua pessoa, o caminho para o próximo, e precisamente para demonstrar a este que, de fato, se pode viver de modo moral e sensato. E então? É sabido que muitos desses amantes da humanidade, cedo ou tarde, às vezes no fim da existência, traíram-se, dando motivo e anedotas às vezes do gênero mais indecente até. (...)" (p.43 - Memórias do Subsolo)

sábado, 3 de dezembro de 2011

constância

Saudade do que ainda não vivi
Saudade do que ainda não senti
Saudade da tua rápida presença por aqui
Saudade do pouco sorriso que vi
Saudade da tua saudade sem mim.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Por que ler Dostoiévski?

Quase nunca escrevo aqui sobre alguma leitura que já fiz, mas ao terminar, nessa madrugada de reeler "Memórias do Subsolo" de Dostoiévski, achei digna uma postagem sobre por que ler essa obra.
Na primeira leitura, talvez por falta de tempo, não consegui dedicar-me ao entendimento do livro, mas nessa reeleitura foi possível notar o quanto essa obra é valisosa no sentido do pensar mais "aguçado".

Analisando do ponto de vista estético, a obra foge do padrão narratológico, o qual é constituído por personagens planas e enredo. Memórias do Subsolo entra no mundo de um personagem ideológico que tem contato com sua consciência psicológica. Ele pode saber tudo de sua tipicidade e do seus pensamentos; ele se conhece antes mesmo de apresentar-se para quem talvez venha a conhcê-lo.
No nível da estória, ele nos apresenta uma visão sobre o que vem a ser o homem de ação e o homem do subsolo. Primeiramente, o homem de ação, para ele, pode ser considerado o homem objetivo, uma vez que para determinada ação há sempre uma justificativa plausível para sua concretude. Já, o homem do subsolo, ao contrário, é desporvido de objetividade, pois ao tentar achar uma causa ou um possível efeito para determianda ação, não consgue se manter no "acesso básico" para tais respostas a essa ação, entrando numa via de questianamentos, um atrás do outro, para "encontrar" uma infinidade de possíveis respostas para a ação e para a causa.

Ao decorrer do texto, o homem do subsolo segue nos apresentando longos questionamentos,um dos quais me chamou bastante atenção foi sobre o prazer que provinha da consciência da sua degradação,por exemplo, ao ser ofendido, muitos homens de ação se vingariam, por considerar justo; mas, ele (habitante do subsolo) devido a sua consciência, talvez negasse haver na vingança qualquer justiça, assim nada faria e acabaria por entrar no seu mundo de questionamentos e inqueitações.
Outro ponto a ser ressaltado sobre tais questionamentos é "por que dois e dois são quatro?" A matemática nos diz que isto está certo, mas se na vontade (livre) do homem do subsolo ele não queira considerar dois e dois quatro. Por que não poderia ser cinco? Talvez, no momento em que encontrarmos a resposta para isso, já possamos morrer, pois chegará o dia em que teremos respostas para tudo. E o homem, talvez, não queira achar as respostas, mas sim buscá-las. Por que o que é a vida, senão a inquietação da busca por tais questionamentos?!

Bom, poderia relatar o livro todo, mas nem saberia como fazer isso, porque seguir o fluxo contínuo de ideias do livro já me pareceu bem difícil, imagina transpô-los aqui. Tentei organizar de alguma forma um resumo para tentar explicar o porquê de ler Dostoiévski, principalmente "Memórias do Subsolo".
Entender os pensamentos é um tanto quanto difícil, mas por que não se arriscar começando por Dostoiévski?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

My call

Consegues ouvir meu chamado?
Estou há tanto tempo aqui.
Minha voz deve estar soando baixa demais,
ou talvez nem esteja sendo pronunciada.
Apenas gritos interiores te chamam.
Será que mesmo assim assim
consegues ouvir meu chamado?
Talvez uma conexão
entre sentimentos e pensamentos,
meus, teus, nossos.
Será que assim
conseguirias ouvir meu chamdo?
Estou há tanto tempo aqui.
Já consegues ouvi-lo?
Porque eu já não te ouço.

Nossa aproximação foi tão distante,
mas espero que ainda assim
consigas ouvir meu chamado.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O sol iluminava sua janela todas as manhãs, convidando-a para ser feliz. Neste momento da vida não valia mais a pena ficar lamuriando-se com poucas esperanças. Era hora de renovar e movimentar sua vida. Poderia começar, talvez, levantando-se da cama e calçando o pé esquerdo do chinelo. Não é verdade? Por que quem inventou essa superstição de iniciar as coisas com o lado "direito"? Ela nem era supersticiosa, além do mais, era canhota, e raras vezes usava o seu lado motor direito.
Pelas manhãs, passou a ler o jornal (poderia contar-se em uma mão os dias que fizera isso na sua vida); iniciou uma pintura um tanto quanto estranha na parede do seu quarto, quando perguntavam a ela qual era o objetivo de tal pintura, pensava consigo: "Oras! Qual o objetvo de uma pintura? Senão uma pintura!". Explicar-se demais, quando se é jovem, é uma tortura e uma perda de tempo.
Ela sabia que o verão estava logo aí, e em menos de um mês já estaria andado pela areia da praia, ouvindo o som do mar e esquecendo de tudo que já não a fazia bem, como aquela pessoa que só viu uma vez no ano e que nem sabe qual foi a importância dela na sua vida, como também aqueles desprazeres de sentir-se incomodada por algo que nem ela sabia, mas que de alguma forma, parecia que devia sentir.
Era momento de renovação, de deixar aquele tempo atrás e de ver como é bom ser feliz, sem nem saber o motivo. É apenas bom estar assim.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ela está sentindo muita dor. Seu coração pulsa devagar, quase não se ouve sua respiração. A dor continua. Uísque, talvez, acalmaria sua depreciada vida.
As paredes do seu quarto mesclam-se com o tom de luz da rua, que daqui me parece ser um verde desbotado, dando-me a impressão de infelicidade. Eu observo. Ela parece não notar que me encontro aqui, quase na soleira da porta, pensando em sumir desse lugar pavoroso, mas o corpo dela parece me fazer ficar. Ela continua sentindo dor, mas consegue levantar-se, pegar o maço de cigarros, achar o isqueiro e tragar com ardor profundo.
Sinto a necessidade de deitar-me ao seu lado e dizer que a dor irá cessar, mas eu sei que não. Eu conseguia me sentir culpado, mas não admitiria. Ela sofreria muito com outras que viriam. Mas não, dessa vez eu não seria o culpado. Seriam muitos outros, outros por quem ela se apaixonaria.
Eu ainda sentia algo por ela, mas por que não falei e apenas observei o sofrimento? Talvez, porque eu sabia que um dia quando já não houvesse sentimentos, faria sofrê-la. Há tempo ainda...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Lembro-me que estávamos na primavera. As flores ornamentavam as árvores e o sol brilhava suave no sol. Paisagem propícia à felicidade. Mas me faltava algo, que eu ainda não tivera experimentado. Não sei!
Queria andar pelas ruas sem rumo, pensando somente como é bom andar; admirar a paisagem. Não queria preocupações; queria recusar-me a fazer coisas que eu não gostasse, ou de falar com pessoas que não me fariam bem. Queria estar eu, sozinha, pensando. Mas ainda me faltaria algo.
Não sei!
Poderia eu viajar? Não sei! Isso não me ajudaria. Quem sabe? Não sei.
Sentaria num parque, sozinha, e ali gostaria de permanecer sem incomodações. Mas ainda algo me faltaria. Não sei!
Talvez, no verão, já não me importaria se algo me faltasse; o mar e o sol estariam ali no meu momento de desamparo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vontade

Tenho uma enorme vontade de dizer que gosto tanto de ti, mas teu medo me impede. Tuas palavras são como uma barreira, que me derrubarão a qualquer momento que eu tentar avançar. Não sei o que tu pensas, mas gostaria que me disses. Entender-te seria como tentar atravessar essa barreira sem receios. Mas, teus sentimentos, que nem sei se existem, estão tão retidos.
A maioria das vezes sou tão subjetiva, que não me faço entender quando falo contigo. Podes vir até meu encontro?
Espero-te.
Não. Acho que estou delirando ou imaginando coisas demais.
Quem sabe nos encontremos por aí.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nada se sente. Tudo está vazio. Fugir, mas para onde? Se o caminho é limitado. Tudo é tão fugaz que já não há ânimo. Não finja sorrisos, porque eles já se cansaram da falsidade, ou melhor, do cinismo.

-Tu estás me cansando com teus melodramas!
-Ninguém entende o que é não sentir.
-Não te entendo.
-Não queira.
-Ninguém nunca me entenderá nesses momentos que apenas eu sei o que é não sentir.
-Pare de falar em sentir.
-Não! É no não sentir.
-Que seja!

Não chame nos momentos bons, muito menos nos ruins.

-Hoje não estou legal. Nem sei mais com quem falo, e se o que falo é verdade, não no seu significado, mas em seu sentido. Amanhã, talvez, continue o não sentir e o fingir que me importo, se é que de fato me importo, com as pessoas.
-Você precisa de ajuda?
-No momento, não! Minha solidão é autosuficiente em ajudar-me.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Never mind, I'll find someone like you

Eu ouvi dizer que você está estabilizado
Que você encontrou uma garota e está casado agora
Eu ouvi dizer que os seus sonhos se realizaram
Acho que ela lhe deu coisas que eu não dei

Velho amigo, porque você está tão tímido?
Não é do seu feitio se refrear ou se esconder da luz
Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar

Eu tinha esperança de que você veria meu rosto
E que você se lembraria
De que pra mim não acabou

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para vocês dois
Não se esqueça de mim, eu aposto que vou lembrar de você dizer:
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso"

Adele - someone like you

Uma parte da minha significação nessa sexta à noite.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Deixe-me sentir-te.
Já é madrugada,
Tua voz ecoa baixo.
Não estás ao meu lado?
Na cama, viro-me
Não te vejo.
Não quero estar só,
Volte a deitar-se aqui
Onde te espero.
Saudade de tuas mãos
Acariciando as que te esperam
sedentas por tocar em teus cabelos.
Teu corpo ainda necessita do meu?
Nada poderia dificultar
Aquela noite
A não ser....

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Little Chamber (O reflexo)

Lá, ele se encontra com ela, mas aqui raramente lembra-se de como é sua feição. É madrugada, ele está em seu quarto frio de hotel no fim da noite, lá observa o rosto e o escultural corpo que ela tem. Ele, com suas suaves mãos, começa a acariciá-la desde os longos cabelos até a ponta de seus lindos pés. Após o breve contato, inicia-se uma conversa e ela diz desejá-lo intensamente.

Tom desperta de seu transcendental sono, inquieto lembra-se de “Little Chamber”, como lá costuma chamá-la, no entanto, não entende o porquê desse nome e tampouco o seu significado. O dia passa e ele permanece encerrado naquele mesmo quarto, desejando que chegue a noite para reencontrá-la. Enquanto isso, recorda-se dos ares cinzentos de Londres, onde naquele instante gostaria de estar na companhia de “LC”, mas não entende que é impossível tê-la, ela está lá e ele aqui.

Em meio a seu delírio, o tempo passa depressa, já é noite e seus pensamentos continuam turbilhando. Sem conseguir dormir, agarra uma garrafa de uísque que está em cima do aparador no canto de seu quarto, em um gole ingere a bebida que passa queimando por sua garganta. O sono não se faz presente, ele então em uma loucura profunda, busca algo tão mais forte pra cessar aquela dor que sente em sua alma por não ter “Little Chamber” ao seu lado. A garrafa de uísque está vazia e ali perto se vê uma seringa, provável que ele tenha se drogado, só é visível o seu estado deplorável, atirado ao chão, sem conseguir fechar os olhos, enquanto lágrimas percorrem sua face. “Não!”, Tom grita e salta de onde estava, aproxima-se do espelho a sua frente, permanece paralisado minutos diante dele, até que consegue reconhecer a perfeição do corpo dela. Não podia crer que conseguirá vê-la de novo, mas repentinamente há o desaparecimento daquela imagem que ali esteve.

Manhã do outro dia, Tom permanece trancafiado e não permite nenhum serviço de quarto, no seu aparador restam mais algumas bebidas, isso é o suficiente. Sua vida está tão medíocre longe de sua cidade, e pior ainda sem “Chamber”. Londres era seu refúgio, todas as tarde saía, sentava-se em um banco no parque e ficava a observar as pessoas que ali circulavam, aquilo lhe trazia uma tranqüilidade e uma felicidade. Agora, sentia-se infeliz. Preso em um quarto, esperava a noite chegar para poder saciar o seu desejo de algo inusitado no corpo de “LC”. Embriagado ficou deitado em sua cama. Lá, “Chamber” estava desnuda, deitada ao seu lado, acariciava-o com uma delicadeza, para ela, Tom era o melhor sonho possível. Ele podia vê-la, admirado deixou que “Little” ficasse ali esquentando seu corpo e por que não sua alma, já que com a presença dela, ele sentia-se mais vivo. Tom viu “LC” levantar-se e ascender um cigarro. Ela sentada à sacada ficou a tragar seu fumo e olhar a noite fria. Ele, um pouco recuperado, com passos lentos, caminhou em direção a “Chamber”, que apresentava uma feição de angustia.

“Não percebes que não te pertenço”, comenta ela.
“Mas você está sempre nos meus sonhos, como pode não me pertencer?”
“Por que não existo, sou apenas um reflexo do seu ser no sonho que tens.”
“Não entendo.”
“Você está à beira da morte, nunca teve nada na vida a não ser seu amor próprio. Nunca permitiu que alguém se aproximasse, e agora para saciar o seu amor, imagina um reflexo que não existe, que é o seu próprio.”
“Mas então, como falas comigo?”
“Sou apenas seu inconsciente.”
“Alcama-te, tu precisarás de mais alguns minutos para poder descansar pela eternidade, mas saibas que eu estive aqui no seu sonho para dizer que o seu ”eu” sempre importou a mim”, continuou ela

O que não havia ficado claro, agora é mais do que visível, “Little Chamber” agora tinha significado, era a o reflexo de Tom, a quem ele tão somente amou. Ele viera à França para tratar-se de uma grave doença que atacava aos nervos, e como nunca tivera uma vida digna e com prazeres, a enfermidade contribui para o início dos delírios que o dominarão até o momento de sua exaurível vida.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Os Sonhos e a Juventude

"Jovens, vocês não precisarão de sonhos se optarem por gastar o dinheiro dos seus pais, explorá-los e achar que eles são obrigados a satisfazer seus desejos. Também não precisarão de sonhos para dizer que eles são chatos, caretas, ultrapassados, controladores, impacientes, incompreensíveis.
Mas precisarão de muitos sonhos para garimpar o ouro que se esconde no coração de seus pais. Precisarão de sonhos para entender que eles não deram tudo o que vocês quiseram, mas deram tudo o que puderam. Precisarão dos "sonhos sábios" para entender e suportar os "nãos" dos seus pais, pois os "nãos" de quem os amam irão prepará-lo para suportar um dia os "nãos" da vida.
Precisarão de sonhos para descobrir que seus pais perderam noites de sono para que vocês dormissem tranquios, derramaram lágrimas para que vocês fossem felizes, adiaram alguns sonhos para que vocês sonhassem.
(...) agora, vocês precisam de grandiosos sonhos para enfrentar a vida de peito aberto, se preparar para trabalhar seus medos, vencer suas crises, superar sua passividade e amar os desafios. Assim, escaparão do rol dos frustrados, sairão da sombra do seus pais e contruirão sua própria história."

- AUGUSTO CURY -

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Conformismo das Tragédias



Nas tragédias, sempre ouvimos algo de consolo, como na morte: "Se era para ser, foi. Nós temos um destino traçado..." e por aí vai. Nisto que nos baseamos para nos conformar e confortar com situações que mudam completamente nossas vidas.
Assim, faço essa comparação com o vestibular (ok, estou sendo trágica demais, entretanto nesse momento para alguns é a melhor comparação).
Contudo, quando nós, jovens de 18 19 anos, decidmos prestar vestibular temos de enfrentar uma dualidade existencial: encaminhar o futuro ou curtir a vida, já que não sabemos o dia de amanhã?(a maturidade ainda está prestes a vir). Entramos em um mundo onde pensamentos e emoções se misturam.
Os futuros adultos serão aqueles que souberem organizar essa "sopa de letrinhas", onde pensar se torna totalmente custoso e sofrido. E a juventude? Ela entra no mundo do conformismo, onde se decepcionar é o caminho, mas quem não sabe dar a volta por cima e futuramente enfrentar a situação?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Desabafo...

Iníco de ano, faz tempo que não escrevo. Geralmente escrevia quando tinha inspirações. Pode parecer estranho, mas era algo que eu sentia, então nas palavras me expressava. É! Está aí...eu sentia na maneira de viver. Se sinto? Não sei. Euforia da emoção? Não. Apenas sinto sentimentos bons, mas nada estimulador.
Depressão? Acho que não. Sinto vazio...medo. Meu futuro em um papel? Não pensava assim, até o presente momento em que me deparo com um tempo que passou voando - clichê, embora seja a palavra adequada que encontro agora.
Sempre pensei em viver o presente, mas quem de nós não quer saber o futuro? Receio pode existir, mas a curiosidade e o viver do que poderá vir nos bloqueia ou nos estimula.
Veremos...