segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Introspecção

Era o momento dela. Parecia que não estava se sentindo bem; devia ter alguma coisa que a incomodava que eu desconhecia. Por momentos, econtrava-a em silêncio, às vezes, ela fazia algumas coisas, mas nada que lhe despertasse interesse.
Tentava se comunicar com algumas pessoas. Nada animador. Porque até mesmo aquelas pessoas não lhe pareciam verdadeiras. Tudo nelas era superficial. Nada intenso. Às vezes, parecia-me que ela se esforçava para tentar uma aproximação, mas de alguma forma, algo lhe fazia recuar e fazer com que ela permancesse no seu silêncio interior.

Pensava que talvez o sol do outro dia pudesse animá-la. No entanto, ela permanecia igual. Dava-me vontade de tentar ajudá-la. Não sabia o que fazer! Era tão agoniante vê-lá daquele jeito. O que lhe faltava? Eu precisava saber!
Ninguém poderia fazer nada. Só ela saberia o que fazer. Esse era o memento de silêncio e de introspecção! Talvez, num futuro próximo, ela descobriria o que não lhe fazia bem.

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