tag:blogger.com,1999:blog-61151054169911217352024-03-05T04:07:57.408-03:00Uma só confusão.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-516623623912506542014-04-03T04:08:00.000-03:002014-04-03T04:08:07.935-03:00O poder das palavras está em criar realidades e, consequentemente, em mudar situações. Palavras podem aprisionar, mas também podem libertar.<div>
Tornei-me livre, pode se dizer. Não sei ainda. Na verdade, o tempo é quem responderá por mim, mas já não sinto aquela sensação sufocante, meus pensamentos já não mais estão confusos. Consigo, agora, saber o que de fato é a realidade.</div>
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Seja sempre sincero comigo, mesmo que de alguma forma isso me magoe. Não tenha medo! Diga-me o que pensas. Esclareça-me os fatos.</div>
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Foi o que aconteceu. Falei. Falei tudo o que pensava, tudo que sentia, tudo que me angustiava. Aí veio a verdade. Aí veio o esclarecimento dos fatos. Aí eu me senti livre.</div>
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É um novo mês. Abril. Primavera. Abra a janela, mesmo que o sol não esteja a raiar lá fora. Contemple a chuva. Lave a alma. Respire fundo. Pense em você. Você não pode mudar a realidade dos fatos de ninguém, no entanto pode mudar a sua. E deve! Os sentimentalismos já são poucos. Agora, o que se tem de fazer é organizar seus pensamentos através da razão.</div>
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Pense no que é melhor para você. Não no que for de agrado a ele. Você não pode mudar o que ele sente. Mas, pode mudar o que você sente. Mude já. Mude hoje. Liberte-se a partir das palavras dele.</div>
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(um tanto quanto confuso, um tanto quanto eu penso, um tanto quanto eu sinto)</div>
Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-11284332829489294772013-07-03T20:38:00.000-03:002013-07-03T20:38:53.976-03:00um dia não especialNão era um dia especial. Mas Carolina fora até a janela de seu apartamento naquele dia. Ficara por minutos a analisar o céu estrelado na noite quente de julho. De repente, inciara uma queima de fogos, logo ali perto de sua casa, e da janela, Carolina ficou a assistir a beleza que se formava no céu, aqueles fogos verdes, vermelhos, dourados. Foi assim que um sentimento bom invadira a alma de Carolina. Ela conseguia sentir-se bem. Queria deixar tudo para trás. Queria para sempre aquele momento sozinha, na janela de sua varanda, admirando o céu estrelado daquela noite nada especial.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-7102412759633934772012-10-19T17:00:00.003-03:002012-10-19T17:00:34.490-03:00Ali, fica o esperando. Pensa que, em sua ilusão, ele irá ligar. Oh querida! Por te cansas a esperar, sabendo que ele apenas pensará em ti quando não estiver tão ocupado. Ahhh! Ela só estava buscando por um pouco de amor. Amor que fosse dele. Por que aquele dia, ele cruzara o caminho dela...algum motivo há...quem sabe descubra isso daqui um tempo. Enquanto isso ela se ilude com a espera de que essa espera posso cessar.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-22528954263362395382012-08-28T16:19:00.002-03:002012-08-28T16:19:28.154-03:00Desconhecendo-meA chuva há dias cai lá fora. Sinto-me tão inútil aqui dentro, sentada, escrevendo isso e tomando meu chimarrão. Quero logo então já não estar mais aqui nesse momento, mas sei que quando não estiver mais aqui, vou querer estar aqui, simplesmente fazendo isso que desgosto no momento. Estranho não?! Acho que não me entendo mais.
De repente paro esses escritos para que eu possa mudar a música do play. Vem a imagem dele à minha cabeça, espontaneamente, não forço nada. Aí eu penso que eu queria estar ao lado dele nesse dia chuvoso, reconhecendo meu desejo platônico. Isso não há de acontecer nunca mais, nunca mais mesmo. Nunca mais quero vê-lo, talvez nem o veja. Irei estar longe por muito, muito tempo, o rosto dele há de se esvair da minha memória. Encontrarei um mundo novo no antigo mundo. Certamente, lembrar-me-ei dos momentos saudosos, como esse em que escrevo. Como havia mencionado anteriormente, por isso disse que agora não quero estar aqui, mas hei de querer algum dia.
Sei que meus pensamentos não farão sentindo algum para aquele que me lê, nem quero que faça, só quero que isso saia da minha mente, do meu coração e quero um mundo novo. Quero logo, quero que o logo não chegue, quero que o logo chegue o mais rápido. Acho que ficarei aqui divagando em pensamentos. Não quero olhar rosto nenhum no dia de hoje, quero apenas me achar, mesmo desconhecendo o lugar de minha perda.
Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-87223582724184565192012-08-20T23:47:00.002-03:002012-08-20T23:47:24.183-03:00nada faz sentidoOlhar o calendário te causa medo. Pensar que em poucas dias, a mudança que um dia tu esperou tanto, virá e tu não está preparada para ela. Aí, tu começa a refletir sobre a mudança que a vida está te proporcionando...
Tu pensas: deixar a família e os amigos é muito doloroso, mesmo sabendo que eles te apoiaram e te amaram a distância. Pensa que a vida te proporciona algo que é para ser vivido; que sonhar requer esforço e que realizar sonhos não é tão fácil quanto parece. Para tu realizá-los é necessário "abrir mão" de certas coisas na tua vida, é necessário aprender a "caminhar sozinho", é necessário encarar o mundo e dizer: "eu posso, e eu irei concretizá-los aos poucos e com muito esforço".
Sabe aquele pássaro se equilibrando naquele fio de luz lá em cima? Ele aprendeu a voar sozinho, aprendeu a analisar a vida por um outro ângulo. A vida é um constante aprendizado de mudanças.
Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-25730588816549039532012-07-03T21:47:00.002-03:002012-07-03T21:47:42.969-03:00Por mais que algumas coisas em sua vida estivessem se encaminhando para um determinado ponto que lhe parecia bom. Alguma coisa ainda a deixava triste. Ela não conseguia ser feliz por completo. Talvez, ela até sabia o motivo, mas tentava ignorar para que isso não a machucasse tanto.
Seria bom se ela tomasse esse rumo? Respostas ela não tinha, era uma questão de experimentar para ver. Aí é que está! Se chegasse a esse ponto, voltar seria difícil. Então...
Se tudo tivesse sido diferente...
Ah! Mas se isso aconteceu em sua vida, algum próposito há de ter... ela está precisando de renvações!Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-87155763600239786112012-06-10T23:22:00.002-03:002012-06-10T23:23:47.895-03:00Ela mostrava a todos ter uma força, como se existisse uma barreira que a protegesse de qualquer dano que poderia ser causado a sua pessoa. Mostrava a todos ter um coração duro, como se amasse somente a si própria e a ninguém mais. Na verdade, ela era pessoa mais sensível que alguém já conhecera, qualquer coisa a feria de uma forma inegualável. O seu interiror gritava por ajuda, ela silenciava na noite e ali podia lamuriar-se o quanto quisesse, ninguém nunca veria o quanto ela podia sofrer. E ela sofria sim!
Sorrisos, para ela, era uma forma de manter-se equilibrada no seu dia a dia, já que seus sentimentos estavam destruídos e despedaçados. Manter-se forte, para qualquer um, é só um escudo para qualquer mal que possa o afetar. E ela era assim. Gostar de alguém era como um sacrifício, já que ela não queria ferir-se. Mas sempre acabava acontecendo: alguém chegava na sua vida, a conquistava com palavras carinhosas, ela ia abrindo espaço e confiando. Aí vinha a dor! A despedaçavam por dentro. Ela queria manter aquela força e aquele escudo que a protegiam. O que acontecia, era que nada daquilo existia. Acabavam por destruí-la, e com ela, cada vez um pouco mais da sua força.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-15338534108727061042012-06-05T01:10:00.001-03:002012-06-05T01:18:44.832-03:00a verdade da suposiçãoSupunha entender o que ele vinha me falando já há algum tempo. Acho que por besteira minha, acreditei ser verdade o que eu areditava ter entendido. Não sei, de alguma forma o que ele dissera ficou em meus pensamentos.
Sabia que se eu viajasse para bem longe por algum tempo, aquilo se apagaria da minha memória, ou quiçá ficaria no meu mais subconsiente. A lembrança da imagem dele se esvairia com o vento que sopraria em um novo mundo.
Pensaria se ele estaria bem, mas não caberia ficar perdendo tempo.
Talvez, numa tarde fria voltaria a supor o que eu entendera quando ele me dissera aquelas palavras que no momento ainda acredito serem verdadiras.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-56425955969927267292011-12-12T01:41:00.004-02:002011-12-12T01:49:34.507-02:00descontínuoÉ silêncio<br />São falas<br />e risos<br />É lágrima<br />São olhares<br />e falsidades<br />É abismo<br />e estradas<br />Poderia ser vozes<br />mas se cala!Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-10607572845356192892011-12-12T01:15:00.006-02:002011-12-12T01:40:24.175-02:00IntrospecçãoEra o momento dela. Parecia que não estava se sentindo bem; devia ter alguma coisa que a incomodava que eu desconhecia. Por momentos, econtrava-a em silêncio, às vezes, ela fazia algumas coisas, mas nada que lhe despertasse interesse.<br />Tentava se comunicar com algumas pessoas. Nada animador. Porque até mesmo aquelas pessoas não lhe pareciam verdadeiras. Tudo nelas era superficial. Nada intenso. Às vezes, parecia-me que ela se esforçava para tentar uma aproximação, mas de alguma forma, algo lhe fazia recuar e fazer com que ela permancesse no seu silêncio interior.<br /><br />Pensava que talvez o sol do outro dia pudesse animá-la. No entanto, ela permanecia igual. Dava-me vontade de tentar ajudá-la. Não sabia o que fazer! Era tão agoniante vê-lá daquele jeito. O que lhe faltava? Eu precisava saber!<br />Ninguém poderia fazer nada. Só ela saberia o que fazer. Esse era o memento de silêncio e de introspecção! Talvez, num futuro próximo, ela descobriria o que não lhe fazia bem.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-49441523914731565592011-12-05T16:29:00.002-02:002011-12-05T16:55:10.421-02:00"(...) surgem continuamente homens de bons costumes, sensatos, sábios e amantes da espécie humana, que têm justamente como objetivo portar-se, a vida toda, do modo mais moral e sensato, iluminar, por assim dizer, com a sua pessoa, o caminho para o próximo, e precisamente para demonstrar a este que, de fato, se pode viver de modo moral e sensato. E então? É sabido que muitos desses amantes da humanidade, cedo ou tarde, às vezes no fim da existência, traíram-se, dando motivo e anedotas às vezes do gênero mais indecente até. (...)" (p.43 - Memórias do Subsolo)Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-59551905332090913082011-12-03T12:11:00.002-02:002011-12-03T12:38:34.717-02:00constânciaSaudade do que ainda não vivi<br />Saudade do que ainda não senti<br />Saudade da tua rápida presença por aqui<br />Saudade do pouco sorriso que vi<br />Saudade da tua saudade sem mim.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-65311408642739857972011-12-01T01:12:00.006-02:002011-12-02T02:26:45.050-02:00Por que ler Dostoiévski?Quase nunca escrevo aqui sobre alguma leitura que já fiz, mas ao terminar, nessa madrugada de reeler "Memórias do Subsolo" de Dostoiévski, achei digna uma postagem sobre por que ler essa obra.<br />Na primeira leitura, talvez por falta de tempo, não consegui dedicar-me ao entendimento do livro, mas nessa reeleitura foi possível notar o quanto essa obra é valisosa no sentido do pensar mais "aguçado".<br /><br />Analisando do ponto de vista estético, a obra foge do padrão narratológico, o qual é constituído por personagens planas e enredo. Memórias do Subsolo entra no mundo de um personagem ideológico que tem contato com sua consciência psicológica. Ele pode saber tudo de sua tipicidade e do seus pensamentos; ele se conhece antes mesmo de apresentar-se para quem talvez venha a conhcê-lo.<br />No nível da estória, ele nos apresenta uma visão sobre o que vem a ser o homem de ação e o homem do subsolo. Primeiramente, o homem de ação, para ele, pode ser considerado o homem objetivo, uma vez que para determinada ação há sempre uma justificativa plausível para sua concretude. Já, o homem do subsolo, ao contrário, é desporvido de objetividade, pois ao tentar achar uma causa ou um possível efeito para determianda ação, não consgue se manter no "acesso básico" para tais respostas a essa ação, entrando numa via de questianamentos, um atrás do outro, para "encontrar" uma infinidade de possíveis respostas para a ação e para a causa.<br /><br />Ao decorrer do texto, o homem do subsolo segue nos apresentando longos questionamentos,um dos quais me chamou bastante atenção foi sobre o prazer que provinha da consciência da sua degradação,por exemplo, ao ser ofendido, muitos homens de ação se vingariam, por considerar justo; mas, ele (habitante do subsolo) devido a sua consciência, talvez negasse haver na vingança qualquer justiça, assim nada faria e acabaria por entrar no seu mundo de questionamentos e inqueitações.<br />Outro ponto a ser ressaltado sobre tais questionamentos é "por que dois e dois são quatro?" A matemática nos diz que isto está certo, mas se na vontade (livre) do homem do subsolo ele não queira considerar dois e dois quatro. Por que não poderia ser cinco? Talvez, no momento em que encontrarmos a resposta para isso, já possamos morrer, pois chegará o dia em que teremos respostas para tudo. E o homem, talvez, não queira achar as respostas, mas sim buscá-las. Por que o que é a vida, senão a inquietação da busca por tais questionamentos?!<br /><br />Bom, poderia relatar o livro todo, mas nem saberia como fazer isso, porque seguir o fluxo contínuo de ideias do livro já me pareceu bem difícil, imagina transpô-los aqui. Tentei organizar de alguma forma um resumo para tentar explicar o porquê de ler Dostoiévski, principalmente "Memórias do Subsolo".<br />Entender os pensamentos é um tanto quanto difícil, mas por que não se arriscar começando por Dostoiévski?Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-91315306448889782502011-11-28T02:55:00.004-02:002011-11-28T03:09:53.489-02:00My callConsegues ouvir meu chamado?<br />Estou há tanto tempo aqui.<br />Minha voz deve estar soando baixa demais,<br />ou talvez nem esteja sendo pronunciada.<br />Apenas gritos interiores te chamam.<br />Será que mesmo assim assim<br />consegues ouvir meu chamado?<br />Talvez uma conexão<br />entre sentimentos e pensamentos,<br />meus, teus, nossos.<br />Será que assim<br />conseguirias ouvir meu chamdo?<br />Estou há tanto tempo aqui.<br />Já consegues ouvi-lo?<br />Porque eu já não te ouço.<br /><br />Nossa aproximação foi tão distante,<br />mas espero que ainda assim<br />consigas ouvir meu chamado.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-91157450488513905072011-11-22T00:07:00.009-02:002011-11-22T00:55:21.285-02:00O sol iluminava sua janela todas as manhãs, convidando-a para ser feliz. Neste momento da vida não valia mais a pena ficar lamuriando-se com poucas esperanças. Era hora de renovar e movimentar sua vida. Poderia começar, talvez, levantando-se da cama e calçando o pé esquerdo do chinelo. Não é verdade? Por que quem inventou essa superstição de iniciar as coisas com o lado "direito"? Ela nem era supersticiosa, além do mais, era canhota, e raras vezes usava o seu lado motor direito.<br />Pelas manhãs, passou a ler o jornal (poderia contar-se em uma mão os dias que fizera isso na sua vida); iniciou uma pintura um tanto quanto estranha na parede do seu quarto, quando perguntavam a ela qual era o objetivo de tal pintura, pensava consigo: "Oras! Qual o objetvo de uma pintura? Senão uma pintura!". Explicar-se demais, quando se é jovem, é uma tortura e uma perda de tempo.<br />Ela sabia que o verão estava logo aí, e em menos de um mês já estaria andado pela areia da praia, ouvindo o som do mar e esquecendo de tudo que já não a fazia bem, como aquela pessoa que só viu uma vez no ano e que nem sabe qual foi a importância dela na sua vida, como também aqueles desprazeres de sentir-se incomodada por algo que nem ela sabia, mas que de alguma forma, parecia que devia sentir.<br />Era momento de renovação, de deixar aquele tempo atrás e de ver como é bom ser feliz, sem nem saber o motivo. É apenas bom estar assim.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-29304666288114437812011-11-15T16:08:00.002-02:002011-11-22T01:02:55.711-02:00Ela está sentindo muita dor. Seu coração pulsa devagar, quase não se ouve sua respiração. A dor continua. Uísque, talvez, acalmaria sua depreciada vida.<br />As paredes do seu quarto mesclam-se com o tom de luz da rua, que daqui me parece ser um verde desbotado, dando-me a impressão de infelicidade. Eu observo. Ela parece não notar que me encontro aqui, quase na soleira da porta, pensando em sumir desse lugar pavoroso, mas o corpo dela parece me fazer ficar. Ela continua sentindo dor, mas consegue levantar-se, pegar o maço de cigarros, achar o isqueiro e tragar com ardor profundo.<br />Sinto a necessidade de deitar-me ao seu lado e dizer que a dor irá cessar, mas eu sei que não. Eu conseguia me sentir culpado, mas não admitiria. Ela sofreria muito com outras que viriam. Mas não, dessa vez eu não seria o culpado. Seriam muitos outros, outros por quem ela se apaixonaria.<br />Eu ainda sentia algo por ela, mas por que não falei e apenas observei o sofrimento? Talvez, porque eu sabia que um dia quando já não houvesse sentimentos, faria sofrê-la. Há tempo ainda...Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-13219751106273278212011-10-28T15:22:00.004-02:002011-10-28T15:35:07.224-02:00Lembro-me que estávamos na primavera. As flores ornamentavam as árvores e o sol brilhava suave no sol. Paisagem propícia à felicidade. Mas me faltava algo, que eu ainda não tivera experimentado. Não sei!<br />Queria andar pelas ruas sem rumo, pensando somente como é bom andar; admirar a paisagem. Não queria preocupações; queria recusar-me a fazer coisas que eu não gostasse, ou de falar com pessoas que não me fariam bem. Queria estar eu, sozinha, pensando. Mas ainda me faltaria algo.<br />Não sei!<br />Poderia eu viajar? Não sei! Isso não me ajudaria. Quem sabe? Não sei.<br />Sentaria num parque, sozinha, e ali gostaria de permanecer sem incomodações. Mas ainda algo me faltaria. Não sei!<br />Talvez, no verão, já não me importaria se algo me faltasse; o mar e o sol estariam ali no meu momento de desamparo.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-1492312869866147212011-09-20T12:38:00.003-03:002011-09-20T12:52:33.907-03:00VontadeTenho uma enorme vontade de dizer que gosto tanto de ti, mas teu medo me impede. Tuas palavras são como uma barreira, que me derrubarão a qualquer momento que eu tentar avançar. Não sei o que tu pensas, mas gostaria que me disses. Entender-te seria como tentar atravessar essa barreira sem receios. Mas, teus sentimentos, que nem sei se existem, estão tão retidos.<br />A maioria das vezes sou tão subjetiva, que não me faço entender quando falo contigo. Podes vir até meu encontro?<br />Espero-te.<br />Não. Acho que estou delirando ou imaginando coisas demais.<br />Quem sabe nos encontremos por aí.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-73230852894637607212011-07-15T00:42:00.013-03:002011-09-18T19:46:28.268-03:00Nada se sente. Tudo está vazio. Fugir, mas para onde? Se o caminho é limitado. Tudo é tão fugaz que já não há ânimo. Não finja sorrisos, porque eles já se cansaram da falsidade, ou melhor, do cinismo.<br /><br />-Tu estás me cansando com teus melodramas!<br />-Ninguém entende o que é não sentir.<br />-Não te entendo.<br />-Não queira.<br />-Ninguém nunca me entenderá nesses momentos que apenas eu sei o que é não sentir.<br />-Pare de falar em sentir.<br />-Não! É no não sentir.<br />-Que seja!<br /><br />Não chame nos momentos bons, muito menos nos ruins.<br /><br />-Hoje não estou legal. Nem sei mais com quem falo, e se o que falo é verdade, não no seu significado, mas em seu sentido. Amanhã, talvez, continue o não sentir e o fingir que me importo, se é que de fato me importo, com as pessoas.<br />-Você precisa de ajuda?<br />-No momento, não! Minha solidão é autosuficiente em ajudar-me.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-26311295264162613142011-06-10T23:57:00.001-03:002011-06-11T00:06:41.375-03:00Never mind, I'll find someone like youEu ouvi dizer que você está estabilizado<br />Que você encontrou uma garota e está casado agora<br />Eu ouvi dizer que os seus sonhos se realizaram<br />Acho que ela lhe deu coisas que eu não dei<br /><br />Velho amigo, porque você está tão tímido?<br />Não é do seu feitio se refrear ou se esconder da luz<br />Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada<br />Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar<br /><br />Eu tinha esperança de que você veria meu rosto<br />E que você se lembraria<br />De que pra mim não acabou<br /><br />Deixe para lá, eu vou achar alguém como você<br />Não desejo nada além do melhor para vocês dois<br />Não se esqueça de mim, eu aposto que vou lembrar de você dizer:<br />"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso"<br /><br />Adele - someone like you<br /><br />Uma parte da minha significação nessa sexta à noite.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-78556059601948849462011-06-08T13:31:00.002-03:002011-06-08T13:37:58.300-03:00Deixe-me sentir-te.<br />Já é madrugada,<br />Tua voz ecoa baixo.<br />Não estás ao meu lado?<br />Na cama, viro-me<br />Não te vejo.<br />Não quero estar só,<br />Volte a deitar-se aqui<br />Onde te espero.<br />Saudade de tuas mãos<br />Acariciando as que te esperam<br />sedentas por tocar em teus cabelos.<br />Teu corpo ainda necessita do meu?<br />Nada poderia dificultar<br />Aquela noite<br />A não ser....Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-40104149358526393172011-06-06T12:24:00.002-03:002011-07-18T20:33:00.974-03:00Little Chamber (O reflexo)Lá, ele se encontra com ela, mas aqui raramente lembra-se de como é sua feição. É madrugada, ele está em seu quarto frio de hotel no fim da noite, lá observa o rosto e o escultural corpo que ela tem. Ele, com suas suaves mãos, começa a acariciá-la desde os longos cabelos até a ponta de seus lindos pés. Após o breve contato, inicia-se uma conversa e ela diz desejá-lo intensamente.<br /><br />Tom desperta de seu transcendental sono, inquieto lembra-se de “Little Chamber”, como lá costuma chamá-la, no entanto, não entende o porquê desse nome e tampouco o seu significado. O dia passa e ele permanece encerrado naquele mesmo quarto, desejando que chegue a noite para reencontrá-la. Enquanto isso, recorda-se dos ares cinzentos de Londres, onde naquele instante gostaria de estar na companhia de “LC”, mas não entende que é impossível tê-la, ela está lá e ele aqui.<br /><br />Em meio a seu delírio, o tempo passa depressa, já é noite e seus pensamentos continuam turbilhando. Sem conseguir dormir, agarra uma garrafa de uísque que está em cima do aparador no canto de seu quarto, em um gole ingere a bebida que passa queimando por sua garganta. O sono não se faz presente, ele então em uma loucura profunda, busca algo tão mais forte pra cessar aquela dor que sente em sua alma por não ter “Little Chamber” ao seu lado. A garrafa de uísque está vazia e ali perto se vê uma seringa, provável que ele tenha se drogado, só é visível o seu estado deplorável, atirado ao chão, sem conseguir fechar os olhos, enquanto lágrimas percorrem sua face. “Não!”, Tom grita e salta de onde estava, aproxima-se do espelho a sua frente, permanece paralisado minutos diante dele, até que consegue reconhecer a perfeição do corpo dela. Não podia crer que conseguirá vê-la de novo, mas repentinamente há o desaparecimento daquela imagem que ali esteve.<br /><br />Manhã do outro dia, Tom permanece trancafiado e não permite nenhum serviço de quarto, no seu aparador restam mais algumas bebidas, isso é o suficiente. Sua vida está tão medíocre longe de sua cidade, e pior ainda sem “Chamber”. Londres era seu refúgio, todas as tarde saía, sentava-se em um banco no parque e ficava a observar as pessoas que ali circulavam, aquilo lhe trazia uma tranqüilidade e uma felicidade. Agora, sentia-se infeliz. Preso em um quarto, esperava a noite chegar para poder saciar o seu desejo de algo inusitado no corpo de “LC”. Embriagado ficou deitado em sua cama. Lá, “Chamber” estava desnuda, deitada ao seu lado, acariciava-o com uma delicadeza, para ela, Tom era o melhor sonho possível. Ele podia vê-la, admirado deixou que “Little” ficasse ali esquentando seu corpo e por que não sua alma, já que com a presença dela, ele sentia-se mais vivo. Tom viu “LC” levantar-se e ascender um cigarro. Ela sentada à sacada ficou a tragar seu fumo e olhar a noite fria. Ele, um pouco recuperado, com passos lentos, caminhou em direção a “Chamber”, que apresentava uma feição de angustia.<br /><br />“Não percebes que não te pertenço”, comenta ela.<br />“Mas você está sempre nos meus sonhos, como pode não me pertencer?”<br />“Por que não existo, sou apenas um reflexo do seu ser no sonho que tens.”<br />“Não entendo.”<br />“Você está à beira da morte, nunca teve nada na vida a não ser seu amor próprio. Nunca permitiu que alguém se aproximasse, e agora para saciar o seu amor, imagina um reflexo que não existe, que é o seu próprio.”<br />“Mas então, como falas comigo?”<br />“Sou apenas seu inconsciente.”<br />“Alcama-te, tu precisarás de mais alguns minutos para poder descansar pela eternidade, mas saibas que eu estive aqui no seu sonho para dizer que o seu ”eu” sempre importou a mim”, continuou ela<br /><br />O que não havia ficado claro, agora é mais do que visível, “Little Chamber” agora tinha significado, era a o reflexo de Tom, a quem ele tão somente amou. Ele viera à França para tratar-se de uma grave doença que atacava aos nervos, e como nunca tivera uma vida digna e com prazeres, a enfermidade contribui para o início dos delírios que o dominarão até o momento de sua exaurível vida.Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-15514401546850856882011-01-25T23:53:00.004-02:002011-01-26T00:12:41.370-02:00Os Sonhos e a Juventude"Jovens, vocês não precisarão de sonhos se optarem por gastar o dinheiro dos seus pais, explorá-los e achar que eles são obrigados a satisfazer seus desejos. Também não precisarão de sonhos para dizer que eles são chatos, caretas, ultrapassados, controladores, impacientes, incompreensíveis.<br />Mas precisarão de muitos sonhos para garimpar o ouro que se esconde no coração de seus pais. Precisarão de sonhos para entender que eles não deram tudo o que vocês quiseram, mas deram tudo o que puderam. Precisarão dos "sonhos sábios" para entender e suportar os "nãos" dos seus pais, pois os "nãos" de quem os amam irão prepará-lo para suportar um dia os "nãos" da vida.<br />Precisarão de sonhos para descobrir que seus pais perderam noites de sono para que vocês dormissem tranquios, derramaram lágrimas para que vocês fossem felizes, adiaram alguns sonhos para que vocês sonhassem.<br />(...) agora, vocês precisam de grandiosos sonhos para enfrentar a vida de peito aberto, se preparar para trabalhar seus medos, vencer suas crises, superar sua passividade e amar os desafios. Assim, escaparão do rol dos frustrados, sairão da sombra do seus pais e contruirão sua própria história."<br /><br />- AUGUSTO CURY -Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-26240712275445166662011-01-21T16:31:00.003-02:002011-01-21T16:57:35.908-02:00Conformismo das Tragédias<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmF8y7q5sb-t9E0KoI4aIUofo6ZgIr35ywOllx1_ZkqD4h211IGdziX03yukc06zTLpV2M3TrXJUGSnhnCnr59HR8HqDW0XD_gQyUjVv7RM2kZ1vHZsvEmFePDpXgHbfoxaQB_bPyzC_w/s1600/tumblr_lanokdnPkr1qazfomo1_500_large.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 216px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmF8y7q5sb-t9E0KoI4aIUofo6ZgIr35ywOllx1_ZkqD4h211IGdziX03yukc06zTLpV2M3TrXJUGSnhnCnr59HR8HqDW0XD_gQyUjVv7RM2kZ1vHZsvEmFePDpXgHbfoxaQB_bPyzC_w/s320/tumblr_lanokdnPkr1qazfomo1_500_large.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5564714751831116850" /></a><br /><br />Nas tragédias, sempre ouvimos algo de consolo, como na morte: "Se era para ser, foi. Nós temos um destino traçado..." e por aí vai. Nisto que nos baseamos para nos conformar e confortar com situações que mudam completamente nossas vidas.<br />Assim, faço essa comparação com o vestibular (ok, estou sendo trágica demais, entretanto nesse momento para alguns é a melhor comparação).<br />Contudo, quando nós, jovens de 18 19 anos, decidmos prestar vestibular temos de enfrentar uma dualidade existencial: encaminhar o futuro ou curtir a vida, já que não sabemos o dia de amanhã?(a maturidade ainda está prestes a vir). Entramos em um mundo onde pensamentos e emoções se misturam.<br />Os futuros adultos serão aqueles que souberem organizar essa "sopa de letrinhas", onde pensar se torna totalmente custoso e sofrido. E a juventude? Ela entra no mundo do conformismo, onde se decepcionar é o caminho, mas quem não sabe dar a volta por cima e futuramente enfrentar a situação?Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6115105416991121735.post-12022327577120262072011-01-05T23:31:00.006-02:002011-05-14T01:45:57.187-03:00Desabafo...Iníco de ano, faz tempo que não escrevo. Geralmente escrevia quando tinha inspirações. Pode parecer estranho, mas era algo que eu sentia, então nas palavras me expressava. É! Está aí...eu sentia na maneira de viver. Se sinto? Não sei. Euforia da emoção? Não. Apenas sinto sentimentos bons, mas nada estimulador.<br />Depressão? Acho que não. Sinto vazio...medo. Meu futuro em um papel? Não pensava assim, até o presente momento em que me deparo com um tempo que passou voando - clichê, embora seja a palavra adequada que encontro agora.<br />Sempre pensei em viver o presente, mas quem de nós não quer saber o futuro? Receio pode existir, mas a curiosidade e o viver do que poderá vir nos bloqueia ou nos estimula.<br />Veremos...Franciely Weberhttp://www.blogger.com/profile/09064826653478169267noreply@blogger.com0