terça-feira, 22 de novembro de 2011

O sol iluminava sua janela todas as manhãs, convidando-a para ser feliz. Neste momento da vida não valia mais a pena ficar lamuriando-se com poucas esperanças. Era hora de renovar e movimentar sua vida. Poderia começar, talvez, levantando-se da cama e calçando o pé esquerdo do chinelo. Não é verdade? Por que quem inventou essa superstição de iniciar as coisas com o lado "direito"? Ela nem era supersticiosa, além do mais, era canhota, e raras vezes usava o seu lado motor direito.
Pelas manhãs, passou a ler o jornal (poderia contar-se em uma mão os dias que fizera isso na sua vida); iniciou uma pintura um tanto quanto estranha na parede do seu quarto, quando perguntavam a ela qual era o objetivo de tal pintura, pensava consigo: "Oras! Qual o objetvo de uma pintura? Senão uma pintura!". Explicar-se demais, quando se é jovem, é uma tortura e uma perda de tempo.
Ela sabia que o verão estava logo aí, e em menos de um mês já estaria andado pela areia da praia, ouvindo o som do mar e esquecendo de tudo que já não a fazia bem, como aquela pessoa que só viu uma vez no ano e que nem sabe qual foi a importância dela na sua vida, como também aqueles desprazeres de sentir-se incomodada por algo que nem ela sabia, mas que de alguma forma, parecia que devia sentir.
Era momento de renovação, de deixar aquele tempo atrás e de ver como é bom ser feliz, sem nem saber o motivo. É apenas bom estar assim.

Um comentário:

  1. mas ah, que lindinha :D então tá, quando eu lançar meu blog que vai estourar mundialmente tu vai lá e comenta tbm :D

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